Abstrações

Movida pelas coisas que eu sinto, sou tão puramente emotiva que ás vezes isso me dá uma puta de uma raiva do cão.
Por que preciso tanto desses malditos sentimentos? Eles me fazem me sentir desanimada com tudo. Antes eu precisva criar algo na minha mente para conseguir suportar a minha realidade, passei por um periodo sem necessidade, e estou voltando para ele agora. 
Não que amar seja uma total droga absoluta. E bom. E eu gosto de minha vida no quesito relacionamentos. As vezes sinto que minha vida e tão parada quanto um show do Rouge em 2011, mas e a minha vida, e eu sou simplista. Pode não parecer, mas sou.
A beleza da vida e vista na simplicidade. Como deitar na praça e olhar o céu se movimentar, ou receber uma carta, algo que deixa um sorriso no rosto e um calor gostoso no peito. As coisas mais bonitas não são aquelas que custam mais dolares ou euros, mas as que nenhum dinheiro do mundo pagaria.
E onde quero chegar com tantas voltas? Simples: Não estou bem. Quando estou deprimida, minhas obras de arte aparecem. Eu preciso de um moitvo para chorar, ou apenas para me sentir abatida, e ai, surgem-se as grandiosidades e preciosidades.
A verdade e que, eu quero sorrir e chorar. Sorrir porque tenho as coisas mais lindas do mundo (não material, mas sim de pessoas, de sentimentos, de amigos, de namoro, de família) mas me falta o carinho, a proximidade. Me falta maneiras e meios de expressar um sentimento. Muita coisa já melhorou na minha vida, em tudo que fiz e que faço. 
Principalmente na minha família. Minha relação com dona Solange (queridissima Mãe ♥) era tensa. Era pesada e tudo que eu queria muitas vezes era não ter tido mãe. Ser filha de chocadeira parecia muito mais interessante. E tudo que aconteceu naquele tempo, mudou e alterou nosso relacionamento de um jeito que mesmo que vivemos mais dez mil anos, ainda assim não voltaria. 
Como e complicado mexer com o sentimento das pessoas.
Me sinto muito melhor agora, mas mesmo assim... Apesar da maneira estranha e diferente de dizer "Eu te Amo" ainda e o "Eu te Amo" que eu sinto. Haverão sempre atitudes capazes de magoar e ferir um dos lados, mas o negócio e o quanto você e forte o suficiente para aguentar o tranco enquanto a corda não arrebenta. E eu me acho forte. Não sei por que. As pessoas me vêem como uma criança grande. Eu me vejo como uma nerd obesa que jamais vai conseguir um relacionamento afetivo bem sucedido. Mas eu sou forte.
Apenas gosto de parecer fraca para que ninguém se aproveite da minha força.
O meu Deus, Lorena você está sendo tão dramática que o Titanic teria inveja. E dae? Quando se quer dizer muitas coisas, as palavras faltam. E engraçado. Quando você mais quer e precisa falar algo, tudo que você quer falar fica travada, a frase fica pelo avesso, meio que pela contramão do sentido certo que elas deveriam ter. E então eu quero só ficar em silêncio com um sorriso idiota nos lábios, ou com lágrimas ainda mais idiota nos olhos. 
Isso e tão estúdidamente hollywoodiano que me sinto em um filme de quinta categoria, esquecido na sala de projeção e assistido por zero virgula zero almas.  E tão estupidamente real que eu não sinto mais a máscara no meu rosto quando digito.
Assim, problemas todo mundo tem. Adolescentes, crianças, adultos, velhos. As crianças são felizes em tempo integral, por isso não possuem tempo para sentir seus problemas. Os velhos são sábios demais para deixarem que uma pequena gota faça onda no mar. Os adultos são tão presos no pragmatismo cotidiano que não perdem tempo por uma "bobagem"
Já os adolescentes, exageram, chafurdam e tomam todas as dores existentes no mundo e então eles sentem o problema e choram, e esperneiam, e ficam tristes, e ai entra as diferenças: as crianças irão chorar com você ou fazer você rir com alguma macacada, os mais velhos entenderam e daram colo. Os adultos?
Dizer que e uma tremende da uma frescura.

E vida, eu sou fresca, mas pelo menos não escondo nada 


E novamente, mudei totalmente o assunto sem perceber e gostei do resultado.
Bipolaridade ou abstração? Um pouco dos dois na medida certa, assim que nasce as obras primas.



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